sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Maria: Esposa do Espírito Santo

Estive fazendo uma pregação de Nossa Senhora, e como me senti pequena para falar dela. Para mim, a minha Mãe é uma grande amiga, companheira, minha flor mais linda do Jardim do Céu. Minha Mãe Esposa de José, e fecundada pelo Espírito Santo, onde concebeu Jesus o Salvador.

“O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com sua sombra. Por isso o Santo que vai nascer de você será chamado Filho de Deus.”(Lc 1, 35)
A palavra de Deus traz momentos marcantes de Maria como a Esposa do Espírito Santo. Na anunciação Maria recebe do alto o Espírito Santo que fecunda, que gera Jesus em seu ventre. Nisto, torna-se revelado que, acima de todos os santos e anjos, o Divino esposo amou a Maria. Desde o princípio amou-a, exaltando-a em santidade sobre todas as criaturas preservando-a desde o momento de sua conceição. È tanto quer o anjo ao saudá-la, logo a chamou cheia de graça, mesmo antes de ser a Mãe de Deus: “Alegre-se cheia de graça! O Senhor está com você!” (Lc 1, 28).
A ela foi dada a graça em plenitude, como afirma São Tomás: “a graça santificou não só a alma, como também a carne de Maria, a fim de que com ela revestisse depois o Verbo Eterno”. Como vemos Maria desde sua conceição foi cumulada com as riquezas da graça do Espírito Santo.
Portadora de profunda dignidade, percebemos que mesmo tendo sido agraciada como templo do Senhor, sacrário do Espírito Santo, não deteve a graça para si, mas apressadamente vai ao encontro de sua parenta Isabel, que grávida do sexto mês, como anunciara o anjo, precisaria de cuidados redobrados, por causa de sua velhice. E ao ouvir a saudação de Maria, a criança se agitou em seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo (Lc 1,41).
Reconhe-se ai a inefável riqueza das graças conferidas a Maria, pois não só sua visita trouxe um novo avivamento a sua parenta, como João- o profeta do Senhor- que aplainaria os caminhos de seu Filho, recebe a Efusão do Espírito Santo, revestindo-o de toda graça ainda no ventre de sua mãe, como curando todo e qualquer trauma que pudesse existir pela concepção tardia de sua mãe, da vergonha de ser estéril, sendo santificado. A Cheia de graça trouxe àquela casa um cúmulo de graças.
Outro grande momento se dá no Cenáculo em Jerusalém. Maria não só se une aos discípulos, como intercede pelo derramamento da graça no coração de seus filhos. Maria sabia que diante da missão de cada um só o Espírito santo concederia a força, a sabedoria para testemunhar Jesus, continuando sua missão. È tanto que na experiência do Cenáculo Jesus arrancou o medo dos discípulos e por meio deles, por seus testemunhos, muitos conheceram o Filho de Maria, experimentaram sua redenção. ”Os que acolheram a palavra de Pedro receberam o Batismo. Nesse dia uniram-se a eles cerca de três mil pessoas.” 
Os discípulos estavam ao redor de Maria que rogava por eles. A presença da mãe configurava a certeza da graça, a manifestação plena do Filho e do Pai. Eles confiavam em sua poderosa intercessão e não foram desamparados. Era a esposa, a mãe que suplicava por eles, que conhecia a necessidade de seus filhos.










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